Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
Add filters








Year range
1.
aSEPHallus ; 16(31): 1-9, nov.2021-abr.2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1254749

ABSTRACT

Este artigo pretende discutir como a sociedade regida pelo capitalismo financeiro transformou o ser humano em um rebotalho, intervindo diretamente na dignidade do sujeito. Parto do pressuposto de que a indignação é uma paixão constitutiva dos tempos atuais, na medida em que o homem submetido aos valores privilegiados da produção e do consumo se tornou uma peça na engrenagem do capitalismo na medida em que responda à sua lógica. Portanto, a indignação se transforma em uma indigna-ação, ou seja, na ausência de uma ação que restitua a dignidade humana.


When the human becomes slurry indignation loses its effect:This article aims to discuss how the society governed by financial capitalism transformed the human being into a junk, directly intervening in the subject's dignity. I start from the assumption that indignation is a constructive passion of the present times, insofar as man subjected to the privileged values of production and consumption has become a piece in the gear of consumer capitalism as long as he responds to its logic. Therefore, indignation becomes an in-dignity-action, i.e. the absence of an action that restores human dignity.


Quand l'humain devient lisier l'indignation cesse d'indigner:Cet article a pour but de discuter comment la société gouvernée par le capitalisme financier a transformé l'être humain en une bouillie, intervenant directement dans la dignité du sujet. Je pars de l'hypothèse que l'indignation est une passion constitutive de l'époque actuelle, dans la mesure où l'homme soumis aux valeurs privilégiées de la production et de la consommation est devenu une pièce dans les ressorts du capitalisme dans la mesure où il répond à sa logique. Par conséquent, l'indignation se transforme en indignation-action, c'est-à-dire en l'absence d'une action qui rétablisse la dignité humaine.


Subject(s)
Psychoanalysis , Capitalism , Emotions , Respect
2.
Tempo psicanál ; 52(2): 277-301, jul.-dez. 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1252264

ABSTRACT

Partindo da noção de indignação e revolta, com base nas análises freudo-lacanianas de Hamlet, de Shakespeare, este ensaio discute a relação entre desinserção social e ato infracional de adolescentes em conflito com a lei. Para isso, remonta ao conceito de adolescência e de desorientação simbólica para analisar como esses sujeitos, à diferença do personagem shakespeariano, são impelidos a agir mediante a revolta, mesmo que seu ato possa levá-los ao pior. Por meio do caso José, conclui mostrando alguma saída possível para adolescentes criminais que não se reduza nem à paralisia neurótica nem ao ato não dialetizável.


Based on the notion of indignation and revolt, based on the analyzes of Freud and Lacan de Hamlet, by Shakespeare, this essay discusses the relationship between social disinsertion and the infraction of adolescents in conflict with the law. The Essay goes back to the concept of adolescence and symbolic disorientation to analyze how these subjects are impelled to act through revolt, even if their act may lead them to the worst. Through the José case, the essay shows some possible way out for criminal adolescents that is not reduced to neither neurotic paralysis nor non-dialectable act.


A partir de la noción de indignación y rebelión, basada en los análisis freudolacanianos de Shakespeare, este ensayo discute la relación entre la desinserción social y la infracción de adolescentes en conflicto con la ley. El artículo vuelve al concepto de adolescencia y desorientación simbólica para analizar cómo estos sujetos, a diferencia del personaje de Shakespeare, se ven impulsados a actuar por medio de la revuelta, aunque su acto pueda llevarlos a lo peor. A través del caso de José, concluye mostrando una posible salida para los adolescentes criminales que no se reduce ni a una parálisis neurótica ni a un acto intransigente.

3.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 17(3): 989-1004, set.-dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-947688

ABSTRACT

Este artigo aborda a questão da indignação social com o sofrimento alheio a partir de uma perspectiva psicossocial. Inspirados em um estudo anterior que sugere que uma alta intensidade de agressividade em atos discriminatórios é capaz de provocar indignação, desenvolvemos algumas reflexões que aproximam aspectos dos trabalhos teóricos do psicanalista Christoph Dejours e do sociólogo Norbert Elias. O pensamento de Dejours permite entender como, no nível psíquico, reações adaptativas de tolerância ao sofrimento podem ser construídas progressivamente como estratégia para apagar a responsabilidade social na sua produção. Ele demonstra, através de uma análise realizada no mundo do trabalho, como a adesão a determinadas representações sociais contribui para tais mecanismos de defesa contra o sofrimento dos outros na sociedade atual. Tal processo, segundo Dejours, conduz a uma espécie de domesticação da reação de indignação social. Partindo de um ponto de vista histórico, Elias defende a ideia de um controle progressivo das emoções. Ele evidencia a moldagem histórica de estruturas sociais e psíquicas na formação de configurações sociais que informam modelos de interações, cujas expressões apresentam, a cada tempo, um padrão emocional específico. Consideramos, neste estudo, a possibilidade de que certas configurações emocionais atuais, tal como a atenuação da reação de indignação, possa ser reconhecida como um novo padrão emocional, principalmente ante formas não ostensivas de sofrimento, integrando um dos caminhos possíveis do processo civilizador. (AU)


This article approaches the social indignation issue with others suffering based on psychosocial perspective. Inspired by previous study that suggests that high aggressiveness intensity in discrimination acts can provoke indignation, we developed reflections that bring close theoretical works aspects of psychoanalyst Christoph Dejours and sociologist Norbert Elias. Dejours' thought allows understanding how, in psychic level, adaptive tolerance reactions to suffering can progressively built strategy to switch off social responsibility in its production. It shows, through analysis performed in working world, and adhesion to certain social representations contributes to defence mechanisms suffering of others in society today. Such process, according to Dejours, leads to a kind of reaction domestication of social indignation. Starting from a historical point of view, Elias defends the idea of progressive control of emotions. It highlights historical moulding of social and psychic structures on formation of social configuration that informs interaction models, which expressions present, at times, specific emotional pattern. We consider, in this study, the possibility that certain emotional configurations today, with attenuation of indignation reaction, can be recognized as a new emotional pattern, especially against non-ostensive suffering forms. Being able to integrate one of the possible ways of the process civilized. (AU)


Este artículo aborda el tema de indignación social con otros que sufren desde la perspectiva psicosocial. Inspirado en estudio previo que sugiere que la intensidad de agresividad en actos de discriminación puede provocar indignación, desarrollamos reflexiones acercan aspectos teóricos del psicoanalista Christoph Dejours y sociólogo Norbert Elias. El pensamiento de Dejours permite comprender, en nivel psíquico, reacciones de tolerancia adaptativa al sufrimiento pueden construir progresivamente estrategia para apagar responsabilidad social en su producción. Se muestra, a través del análisis realizado en mundo del trabajo, y adhesión a ciertas representaciones sociales contribuye mecanismos de defensa del sufrimiento de los demás en sociedad actual. Tal proceso, según Dejours, conduce una especie de reacción domesticación de indignación social. Partiendo de punto de vista histórico, Elías defiende la idea del control progresivo de emociones. Se destaca moldeo histórico de estructuras sociales y psíquicas sobre formación de configuración social informando modelos de interacción, que expresiones presentan, a veces, patrón emocional específico. Consideramos, este estudio, la posibilidad de ciertas configuraciones emocionales actuales, con atenuación de reacción de indignación, puedan reconocer nuevo patrón emocional, especialmente contra formas de sufrimiento no ostensivas. Ser capaz de integrar posibles vías del proceso civilizado. (AU)


Subject(s)
Humans , Stress, Psychological , Social Environment , Anger
4.
Agora USB ; 12(1): 47-59, ene.-jun. 2012.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-679712

ABSTRACT

Los enfoques de justicia transicional persiguen el propósito de restablecer las condiciones naturales de las instituciones estatales, camino de la verdad, la justicia y la reparación. En tiempos recientes, el ordenamiento jurídico colombiano incorporó dos modelos especiales y complementarios de éste enfoque de justicia (a saber, la Ley de Víctimas y Restitución de Tierras y la Ley de Justicia y Paz). A partir de un sucinto análisis de los dos modelos de justicia transicional antedichos, sugiero que la ocurrencia del conflicto armado y la existencia de víctimas evidencian la debilidad práctica del Estado Político y la fragilidad del núcleo democrático. Se define defiendo la tesis de que los modelos de justicia transicional citados solucionan parte del problema (espacios materiales de reparación), pero que ellos mismos deben ser acompañados por la sociedad civil a través de la creación de un grado de conciencia del conflicto (espacios simbólicos de reparación) inspirado en el sentimiento moral de la indignación, único posibilitador de la reconciliación.


The approaches of transitional justice aim to restore the natural conditions of State institutions, the way of truth, justice and reparation. At recent times, the Colombian legal system incorporated two special and complementary models of this approach of justice (i.e. the Law of Victims and Restitution of Lands and the Law of Justice and Peace). Starting from a succinct analysis of two aforementioned models of transitional justice, I suggest that the occurrence of the armed conflict and the existence of victims demonstrate the practical weakness of the political State and the fragility of the democratic core. It is defined by defending the thesis that the aforementioned models of transitional justice solve the problem partially (material areas of repair), but that they themselves must be accompanied by the civil society through the creation of a degree of awareness of the conflict (symbolic spaces of repair) inspired by the moral sense of outrage, as being the only means of reconciliation.


Subject(s)
Humans , Crime Victims , Jurisprudence/legislation & jurisprudence , Crime Victims/statistics & numerical data , Crime Victims/legislation & jurisprudence , Crime Victims/psychology
5.
Psicol. USP ; 22(3): 579-586, jul.-set. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-602143

ABSTRACT

O presente texto aponta algumas das importantes contribuições trazidas por Maria Helena Souza Patto para a Psicologia e a Educação em nosso país, em especial através de seu último livro, Exercícios de Indignação. Afirma-se ali não só a pesquisadora competente e cuidadora, a professora requisitada e respeitada, mas também a mulher solidária, amiga, acolhedora e indignada que indaga, estranha e coloca em análise o que vem sendo considerado como natural. São muitas e múltiplas Marias aqui apresentadas por uma de suas alunas da Pós-graduação da USP em 1988. Em especial toma relevo neste texto a prática cotidiana da resistência que os escritos de Maria Helena enfatizam. Resistência não como simples reação, mas como criação, produção de rupturas e afirmação de outras lógicas, de outras realidades. Essa é uma das múltiplas Marias aqui presentes.


The present text points out some of the important contributions made by Maria Helena Souza Patto to Psychology and Education in our country, especially through her latest book Exercises of Indignation. It is stated in her work not only the competent and caring researcher, the requested and respected professor, but also the altruistic, friendly, receiving and indignated woman, that had always questioned what was usually being considered as normal. It is possible to visualize the many "Marias" presented in this article by one of her students in USP Post-Graduation in 1988. It is especially prominent in this text the daily practice of resistance that the writings of Maria Helena emphasize. Resistance, not as mere reaction, but as creation, production of rupture, affirmation of other logics and other realities. This is one of the many "Marias" presented in this work.


Cet article souligne quelques-unes des contributions les plus importantes faites par Maria Helena Souza Patto pour la psychologie et la éducation dans notre pays, notamment à travers son dernier livre Exercícios de Indignação. Ce livre montre que l'auteur est un chercheur compétent et prudent, mais aussi une femme solidaire, indignée, sympathique et chaleureuse, qui demande, s'étonne et met à l'analyse ce qui a été considéré comme naturel. Nombreuses et multiples Marias sont présentées ici par une de ses étudiantes diplomées en l'Université de São Paulo en 1988. Ce travail met en relief la pratique quotidienne de résistance que les écrits de Maria Helena soulignent. Résistance, pas comme simple réaction, mais comme la création, la production de ruptures et l'affirmation d'autres logiques, autres réalités. Il s'agit d'un des multiples Marias ici presentées.


Este texto señala algunas de las importantes contribuciones hechas por Maria Helena de Souza Patto para la Psicología y la Educación en Brasil, en particular a través de su último libro Exercícios de Indignação. Este libro muestra no solo la investigadora competente y cuidadosa, la profesora respetada y solicitada, sino también una mujer solidaria, amiga, cálida e indignada que pregunta, extraña y pone en cuestión lo que se considera como natural. Son muchas y múltiples Marias que aquí se presenta por una de sus estudiantes de Posgrado de la Universidad de São Paulo en 1988. En este texto, se destaca que los escritos de Maria Helena insistan en la práctica de la resistencia cotidiana. La resistencia es entendida no como una mera reacción, sino como la creación, la producción de rupturas y la afirmación de otra lógica y de otras realidades. Esta es una de las muchas Marias aquí presentes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology, Educational/education , Psychology, Educational/trends
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL